“A câmera fotográfica é um espelho dotado de memória, porém incapaz de pensar”
(Arnold Newman)
Sertão da Passauna
Se depreende da minha narrativa visual que as possibilidades de leitura resultam numa verdade contraditória, pois não podemos esperar outra coisa senão que o sertão seja momentâneo e fique apenas no preto e branco.
A figuração da aridez assume um caráter próximo ao documental, associando-se a dimensão dramática do ambiente ao registro ficcional, com os vestígios da intervenção humana ddialoganddo com aquilo que é mais espúrio à nosa preservação.
Para lá onde
“Para lá, onde.” carrega intrinsicamente a visão mineira sobre a fé. Nas imagens são apresentadas as influências pessoais e destacam a força do Romeiro como construção cultural e social, difundindo um olhar sobre a crença e a expressão de devoção de diferentes grupos sociais.
Os tons carregados impressos nas fotografias destacam a influência do expressionismo na obra, focam em aspectos subjetivos e densos da expressão de sentimentos, valorizando a expressão emocional do ser humano, ao mesmo tempo em que constroem uma linguagem dramática e repleta de simbolismo enquanto expressão sócio-cultural.
Sertão da Vossoroca
Com a epigrafe, colecionei registros da Represa da Vossoroca, que passou a mostrar-nos entranhas e seus mais profundos esqueletos: pontes submersas a muito, sapatos, bonecas e pneus. Em chiaroscuro, preto e branco, lá estão as poças lamacentas onde antes havia água abundante.
O livro oferece o retrato de 2020 – O ano que não aconteceu -, com suas mazelas acumuladas em camadas sobrepostas. Um período escrito com tintas do realismo fantástico da tradição sul-americana.
Guadalupe
Construído em 1956, o Terminal do Guadalupe inicialmente serviu como Terminal Rodoviário, sendo utilizado para concentrar os ônibus que chegavam ou saiam da capital paranaense.
Em 1972 houve a transferência do terminal rodoviário para a estação rodoferroviária, tendo passado a ser utilizado como Terminal de ônibus urbano, servindo como principal acesso dos veículos vindos da região metropolitana de Curitiba.
O Terminal do Guadalupe ou simplesmente Guadalupe, tem suas peculiaridades e seus personagens e é essa a história que conto por meio desse projeto documental
Fotos impressas em fine art
A fotografia tem a capacidade de representar sentimentos e sensações, as imagens a seguir, impressas em papel algodão com pigmentação mineral são excelentes opções de decoração e presentes.
Essas imagens podem ser impressas no tamanho que melhor adaptar ao seu interesse. Todas as fotos são numeradas em baixa tiragem e serão enviadas com certificado de autenticidade.
As imagens não acompanham molduras.
Sobre o artista
Aurélio Peluso
Aurélio Peluso é mineiro, nascido em Ubá/MG e radicado desde 1994 em Curitiba onde cursou direito. Fotógrafo desde 2015 participou das Bienais Internacionais de Curitiba nos anos de 2015; 2017 e 2019, várias exposições coletivas e além de ter sido selecionado em salões e concursos de fotografia. Autor dos photolivros Sertão do Passaúna e Sertão da Vossoroca, ambos de 2020. Membro da Associação dos Artistas Plásticos do Paraná. Atualmente ministra aulas de fotografia no Centro de Artes Visuais Juvenis do Paraná, que é ligado ao Museu Alfredo Andersen.
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